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COMEÇANDO SUA STARTUP? PRECISAMOS FALAR SOBRE DINHEIRO!

Atualizado: 18 de jun. de 2020

Você está começando agora a empreender. Reuniu um time legal e está trabalhando em uma excelente ideia ou até mesmo já definindo um modelo de negócios. No entanto, você se depara com um problema: há inúmeros gastos iniciais que precisam ser feitos e nada de caixa.

 

Embora uma estrutura enxuta seja uma metodologia própria das startups, uma injeção de capital, ainda que em menor proporção, é essencial para realização de diversas atividades necessárias para o desenvolvimento de sua startup em early stage.


É preciso, portanto, falar sobre dinheiro desde o início, pensando de forma objetiva e segura o que pode ser feito para bancar a estrutura dos primeiros custos.


O primeiro passo é fazer um mapeamento que deve incluir os custos para as atividades iniciais como construção e validação do MVP, concepção de identidade visual, registro da marca e confecção de alguns acordos iniciais. Quer saber mais sobre esta documentação inicial? Já abordamos este assunto em outro artigo, acesse clicando aqui


É comum que, na fase inicial de uma startup, o financiamento dessas atividades seja subsidiado pelos três F: family, friends and fools, ou seja, família, amigos e tolos – esses últimos considerados no bom sentido, de pessoas otimistas. Esse grupo de pessoas se dispõe a financiar as atividades iniciais pela relação de afeto ou por acreditarem na proposta de valor do negócio que está surgindo.


Isso não significa, todavia, que não devemos nos preocupar com as formalidades da entrada desses recursos!

Familiares e amigos geralmente não são pessoas habituadas a fazer investimentos, especialmente com risco alto, como é o caso das startups. Caso os planos da startup não caminhem da forma como você gostaria, podem ocorrer impactos nas relações pessoais, que vão além do aspecto financeiro.


Uma boa solução pode ser formalizar o investimento via participação societária, ao invés de tomar os recursos como um empréstimo. Isso pode ser feito com auxílio do seu advogado de confiança, que redigirá instrumentos contratuais próprios para esse fim. Assim, quando sua startup for bem-sucedida, esse amigo ou familiar também terá ganhos financeiros.


E uma dica final: lembre-se de conversar com esse amigo ou familiar que deseja investir e explicar a natureza dos riscos desse investimento e a iliquidez, ou seja, a impossibilidade de devolução a qualquer momento. Uma conversa transparente pode ajudar a evitar situações delicadas no futuro.


E aí, essa dica te ajudou de alguma forma? O começo é sempre mais difícil e ter caixa para lidar com os primeiros custos é essencial.

 

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