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Foto do escritorCamilla Pinheiro

GOVERNANÇA PARA STARTUPS

Expressões que possuem um tom de muita seriedade como governança corporativa podem soar estranhas para os startupeiros, acostumados a outro tipo de vocabulário.



Contudo, deixe-me fazer a você empreendedor algumas perguntas importantes para a sobrevivência do seu negócio:


Você já teve alguma dificuldade de relacionamento com seus sócios, parceiros-chave ou clientes importantes?


Já teve algum impasse na tomada de decisões importantes?


Acha difícil fazer o planejamento ou controle do negócio?


Essas são algumas questões que, não estando claras para todos os envolvidos, especialmente os sócios da startup, podem desencadear problemas diversos e até mesmo culminar com o encerramento das atividades ou a ruptura da sociedade. E são questões que podem ser melhor respondidas com o auxílio da governança corporativa, razão pela qual podemos afirmar que ela é uma peça essencial na engrenagem de uma startup em qualquer fase.


A governança corporativa trata essencialmente de boas práticas para relacionamento entre sócios e demais órgãos de deliberação, administração e controle de uma empresa. Embora seja mais comum reconhecer a necessidade dessas práticas em grandes empresas, já existem formas de praticar a governança corporativa que atendam às particularidades das startups.


Existem alguns pilares que sustentam a governança corporativa e que devem ser levado em conta pelas startups. São eles: estratégia e sociedade; pessoas e recursos; tecnologia e propriedade intelectual e, por fim, processos e accountability (prestação de contas). Esses pilares podem ser aplicados a todas as fases de uma startup - ideação, validação, tração e escala. Em cada fase, são adotadas as melhores práticas conforme o estágio, garantindo mais segurança mas, ao mesmo tempo, sem impedir o desenvolvimento do negócio com um excesso de burocracia que talvez ele ainda não seja possível lidar a depender do estágio em que se encontra.


Agora que você já entendeu o que é governança corporativa, sua importância para startups em todas as fases, bem como possíveis consequências de não se adotar suas práticas, eu preciso de te contar duas coisas.


A primeira delas é a seguinte: uma governança corporativa eficaz demanda suporte jurídico! Afinal, inúmeros dos instrumentos utilizados para tal, são instrumentos jurídicos, como acordos de acionistas e contratos em geral. Dessa forma, é importante o auxílio de um profissional especializado na área!


A segunda coisa que eu quero te dizer é que nós queremos te ajudar nessa jornada de implementar boas práticas de governança corporativa na sua startup! Assim, nas próximas semanas, eu convido você a acompanhar uma série de artigos que vão explorar de forma prática como fazer a governança em cada fase de desenvolvimento de uma startup, apresentando conteúdo, mas também ferramentas que vão ser disponibilizadas aqui gratuitamente para ajudar você a colocar as nossas dicas em prática!


Por fim, já fica a primeira dica: o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa publicou em 2019 um manual bem didático de boas práticas de governança corporativa para startps e scale-ups para auxiliar nessa jornada. Se você já está ansioso para começar na sua startup, pode acessar esse manual clicando aqui e começar a se inteirar mais sobre o assunto.


Não se esqueça de encaminhar para nós suas dúvidas sobre governança corporativa, para que possamos responde-las nos próximos artigos.


Até a próxima!

 

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Camilla Pinheiro • Advogada especialista em Startups e Direito e Tecnologia e professora universitária.

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